domingo, fevereiro 26, 2012

Primeira viagem de trem - Triunfo - 1984

Achei legal o documentário Dormentes do Tempo, que fala sobre as antigas ferrovias que cruzavam o Rio Grande do Sul.

Me fez lembrar a primeira viagem que fiz de trem, quando eu ainda era um piá que brincava de Ferrorama.

O roteiro foi o seguinte: de carro partimos de Porto Alegre até uma cidade próxima, que acredito ser Nova Santa Rita. De lá pegamos o trem em direção a Triunfo, mais ou menos 1h30 de viagem até a estação de Barreto. Dali seguimos caminhando pelos trilhos até uma ponte de ferro, tiramos algumas fotos e voltamos para a estação para pegar o trem de volta.

Viagem curta, praticamente um passeio de fim de semana, mas suficiente para ficar na lembrança. 

Ponte sobre o Rio Taquarí, em Barreto, Município de Triunfo.

Nessa foto eu queria fazer uma representação do comercial do StarSax. Alguém lembra? "O Calçado da Geração Jeans". Nunca achei um vídeo com esse comercial, mas a trilha sonora era The Hall of Mirrors, do Kraftwerk. As cenas mostravam um cara com mochila nas costas caminhando sobre os trilhos do trem. Mais ou menos como eu na foto, de calção vermelho. Provavelmente eu devia estar cantando: Even the greatest stars... Mesmo sem saber o que significava.

Eu abanando para foto, na estação Ferroviária de Barreto, esperando o trem de volta
Achei um site legal que mostra e fala sobre este mesmo lugar nos dias atuais.

O trem de volta chegou e lá fui eu correndo na frente, bem fominha.
Curiosidade: no lado de um dos vagões tem o símbolo da logomarca da extinta RFFSA.
Nostalgia pura!

domingo, fevereiro 05, 2012

Maquiné - Barra do Ouro - Riozinho

Maquiné fica a 140 km de Porto Alegre. É um município que tem como distrito Barra do Ouro. E um dos limites de Maquiné está a cidade de Riozinho. Três locais visitados no mesmo feriadão. Cheio de atrações ecológicas, ótima opção para fugir da cidade e dos tradicionais destinos de fins de semana, como praias e serra gaúcha.

 
Na freeway, sentido Porto Alegre/litoral. Logo que passa o túnel tem a entrada pra Maquiné.

Já no distrito de Barra do Ouro, a 15 km do centro de Maquine, a Pousada Refugio Verde.

Rio Maquiné, bem perto da pousada. 

Ponte pencil para o meio do mato. Atalho para o centro de Barra do Ouro.

Bikes disponibilizadas pela pousada. Foi legal para ir até o centro de Barra do Ouro.

Paradinha para registrar o momento passeio-saúde-ecologia.

Casa antiga na rua principal de Barra do Ouro. Li em algum lugar que se trata de uma antiga escola.

Dentro do terreno da pousada tinha uma trilha para o alto de um morro.

Trilha curta, mais ou menos 30 minutos caminhando. A mata é bem fechada, que deixa o caminho mais interessante para chegar até o "mirante". Se eu postar a foto da vista aqui, perde a graça.

Os primeiros colonizadores de Maquiné cultivaram cana-de-açúcar e produziam aguardente. Fomos em busca de um alambique que pudesse contar melhor essa história. Encontramos ele fechado por causa do feriado. Mas valeu as paisagens no caminho.

Nas estradas da redondeza, volta e meia o rio se mostra.

E aí, cavalinho, pra que lado fica a cidade de Riozinho?

Saindo de Barra do Ouro, subindo o morro em direção a Riozinho.

Foram 40 Km entre Barra do Ouro e Riozinho. 

Cidade de Riozinho.

Riozinho, município vizinho de Maquiné. Saindo de Barra do Ouro, são quase 40 km de estrada de terra com muitas curvas fechadas. Ou seja, leva mais de hora pra chegar lá por este caminho.

 
A cascata do Chuvisqueiro é o principal ponto turístico de Riozinho. São 70 metros de queda d'água. Localizado em propriedade particular, pagamos R$3,00 por pessoa para entrar no terreno. O local tem estrutura para camping. Não me pareceu muito organizado, mas o que mais me chamou a atenção foi que crianças trabalhavam no local. Já em casa, tentei entrar em contato com a prefeitura de Riozinho para saber mais sobre isso, mas os contatos não foram concluídos. Qualquer novidade eu posto aqui mais tarde.

A água que cai sobre uma pedra gera o tal chuvisqueiro. Taí a origem do nome. Vejam que massa a imagem 360º que o Maurício, amigo e parceiro desta viagem, fez da cascata.

No caminho de volta ainda deu pra dar uma passada no Morro da Borússia, em Osório, que também tem cascatas, mas não foi dessa vez que visitamos. Ficamos apenas pela vista da plataforma de voos de asa delta.

Osório ali embaixo. No fundo estão Tramandaí e Imbé. Mas dá pra ver melhor nessa outra imagem 360º que o Maurício fez do alto do Morro da Borússia.


Maquiné tem bastante para ser explorado. E pela proximidade de Porto Alegre, qualquer fim de semana desses, vou de novo.



segunda-feira, janeiro 09, 2012

Livro - Cem Dias entre Céu e Mar

Já comentei no post sobre Paraty que esse livro me inspirou a conhecer a cidade. Mas gosto dele não só por citar Paraty diversas vezes, assim como Ilha Grande, mas principalmente por descrever sobre uma viagem que deu ao autor o título de primeiro homem a atravessar o Oceano Atlântico sozinho em um barco a remo. 

Durante a leitura ele se torna um livro maravilhoso que te dá a sensação de estar atravessado o Atlântico no mesmo barco. Além disso ele te inspira a colocar em prática sonhos e enfrentar desafios.

Não é atoa que Amyr Klink é um cara bastante citados em blogs de viajantes. Uma das citações mais conhecidas é essa:
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Mas nesse livro eu destaco uma frase da página 126 que gosto muito:
"A imensidão do mar torna minúsculo os maiores problemas e gigantes as menores alegrias."

Em uma visita virtual ao Museu Nacional do Mar dá pra visualizar uma sala inteira dedicada às viagens dele. É só clicar no mapa do segundo prédio e procurar pela sala. Dá até para ver o barco que foi usado nessa travessia.

O museu fica em São Francisco do Sul, uma ilha de Santa Catarina, conhecida por ser a terceira cidade mais antiga do Brasil. Mais um bom motivo para conhecê-la.


sábado, dezembro 24, 2011

De volta a Lagoa Verde - Ilha Grande

Último passeio. Alugamos o taxi boat da própria pousada para costear e conhecer praias um pouco mais distantes. Passamos por Praia da Longa, Ubatubinha, Enseada do Forte e mais algumas. Com a água sempre convidativa para o mergulho de snorkel, fomos obrigados a fazer várias paradas.

Taxi boat da pousada.

Parte da Enseada do Forte

Água convidando para o mergulho de snorkel. Nessa parte vi duas tartarugas.

 Estrela do Mar. Não se deve tirar elas fora d'água, pois são muito frágeis.
Esta, depois da foto, foi devolvida exatamente ao local onde encontrei.

Praia da Longa. 

De volta à Lagoa Verde.

Lagoa Verde, onde encontrei uma toca de um casal de peixe Frade a apenas um metro e meio de profundidade. 

Ouriço do Mar. Encontrei de diversas cores.
Esse roxo aí posou para foto e voltou ao mesmo lugar de onde tirei.

Sargentinhos na Lagoa Verde.

Araçatibinha.

Hora de partir. Barco chegando para nos levar de volta ao continente.
Fim das férias em Ilha Grande.

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Provetá - Ilha Grande

Provetá é a vila que abriga o segundo maior grupo de habitantes da ilha. Uma comunidade evangélica, basicamente formada por pescadores e que podem desfrutar de uma beleza natural praticamente exclusiva.

Para dar início à trilha até Provetá, passamos mais uma vez por Araçatibinha.

Araçatibinha. Água clara e tranquila. Excelente para mergulho com snorkel.

A trilha de Araçatiba até Provetá tem mais ou menos 4,5km. Fomos por ela. Mas só pra constar, já que na placa mostra esta outra opção, a Gruta do Acaiá é um lugar bem interessante que tem uma passagem submersa que sai no mar. Não fomos até lá, mas neste vídeo os mergulhadores mostram como é essa passagem.

                                                                                                                                                                    Foram 2h40 de muita subida e descida. No mapa diz que é de média dificuldade.

Do alto do morro, a vista de Provetá.

Provetá. Mergulho ruim: pouca vida marinha e infelizmente muito lixo na água e na areia da praia. Pois é, depois de 2h40 de trilha não deu para tomar nem uma cerveja gelada em algum estabelecimento. Afinal, é uma comunidade evangélilca. Assim, como não bebem, também não vendem.

Mascote do Flamengo cuidando do campinho.

Achei curiosa essa casa na beira da praia.

Só para ter uma ideia do tamanho das formigas desta ilha.

De volta à Araçatibinha. 

Em Araçatibinha, um merecido banho depois de 5 horas de trilha.
Ao fundo o encontro da Ilha da Longa com a Ilha Grande, que formam a Lagoa Verde.
Falei um pouco sobre isso aqui e prometi mostrar mais. Mas só no próximo post.

terça-feira, novembro 22, 2011

Mergulho na Praia Vermelha - Ilha Grande

Ilha Grande tem 106 praias e 365 ilhas ao redor. Com águas calmas, claras e relativamente quentes, é um convite ao mergulho. Diz que a vizibilidade varia de 5 a 25 metros. Eu presenciei uns 7 mais ou menos. Além disso possui vários naufráfios registrados. Um é o Califórnia Um barco a vapor que afundou com um carregamento de armas após ter sido atacado por piratas em 1866, na Praia Vermelha. Um outro, mais maior e mais conhecido, é o Pinguino na enseada do Sitio Forte. 

O naufrágio Califórnia está bem próximo da Praia Vermelha. Profundidade entre 8 e 15 m. 

Mesmo sabendo que o barco estava ali no fundo, quando chegamos a 12 metros mais ou menos, tivemos que dar uma procurada. O barco não é grande e está bastante destruído.

Apesar do tempo nublado, a claridade no fundo era impressionante. 
A variedade de peixes agradou também.

O segundo mergulho foi na Bunda do Elefante, que tem este nome por causa de uma forma rochosa que se parece muito com o traseiro do tal mamífero. 

Durante o mergulho não lembrei de procurar a semelhança das pedras com o nome do local. 

Neste ponto existem duas "semi-cavernas" que a gente entra de um lado, observa a vida marinha em pequenas grutas e sai do outro lado. Foi onde vi um belo peixe frade.

Os dois mergulhos foram meio curtos. Poderia ficar ali mais algum tempo. 
Se não fosse o limite dos cilindros, poderia ficar horas.

Felicidade estampada.