quarta-feira, outubro 26, 2011

Uma noite em Paraty

O objetivo principal dessa viagem era descansar e mergulhar. Para isso acabamos escolhendo um lugar que a horas já estava nos meus planos de um dia conhecer: Ilha Grande

E o que isso tem a ver com Paraty? Simples: nossa chegada ao Rio de Janeiro era sábado e só domingo iria ter vaga na pousada da ilha. Então, com este primeiro dia "sobrando", queria aproveitar para conhecer outra cidade. De preferência com facilidade para poder chegar ao cais do porto de Angra, de onde saí o barco para Ilha Grande. 

Poderíamos ficar em Angra mesmo, mas tinha um pontinho mais em baixo no mapa que me chama atenção desde quando li o livro Cem Dias Entre Céu e Mar, do Amyr Klink, que tem histórias ligadas a essa cidade. Paraty, com "y" mesmo, como preferem os paratinenses. 

Para o pouco tempo que tinha, achei uma boa opção passar a noite em um albergue no centro histórico e na manhã seguinte pegar um ônibus para Angra.

Apesar da chuva, deu tudo certo, mesmo sabendo que Paraty precisa mais do que uma noite para ser bem explorada. Mas, como o centro histórico é bem pequeno, deu para saciar a vontade de conhecer aquelas casas baixinhas, todas brancas com portas e janelas coloridas, e ruas cheia de pedras irregulares, o que não é nada fácil para viajantes de malas com rodinhas.

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Dica: do Aeroporto Galeão parte um ônibus que vai direto para a Rodoviária Novo Rio, de onde saem diariamente vários ônibus da empresa Costa Verde que vão para Angra, Paraty e mais algumas cidades próximas.

 Escola de Mergulho Adrenalina, onde peguei contato e dicas de mergulhos em Ilha Grande.

Ao lado da escola de mergulho, restaurante do Hiltinho, bem recomendado e aprovado.

 No centro histórico de Paraty não entram carros e pode ser conhecido em algumas horas.

 As lojas e restaurantes, muito deles com música ao vivo, são muito convidativos.

Essa água é da chuva, mas quando a maré sobe, é comum ficar com as ruas alagadas.
Por isso Paraty também é conhecida como Veneza Brasileira.

 Calçamento das ruas, conhecido como pé-de-moleque, construído durante o ciclo do ouro e do café. As portas e janelas em branco e azul, pedras nos cantos das casas de esquinas e símbolos pintados nas paredes, são influências da maçonaria.

Albergue Historic Centre Hostel. Para uma rápida passada pela cidade, foi ótimo.
Certamente a cidade tem muito mais para ser visto. Mas isso fica para outras férias.

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